Governo do Estado já abriu 45 oficinas de trabalho no sistema prisional

Internos de Pedrinhas trabalham na Fábrica de blocos de concreto. Foto: Clayton Monteles
O Governo do Estado deu mais um importante passo na política de ressocialização de internos do Sistema Penitenciário do Maranhão com a ampliação de oportunidades de emprego. Já foram instaladas 45 oficinas de trabalho nas unidades prisionais de todo o estado. Deste total, 25 funcionam nos estabelecimentos penais de São Luís e 20 no interior do Maranhão.
No Complexo Penitenciário de São Luís funciona a Fábrica de Móveis, instalada na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) São Luís IV e a Fábrica de Pré-Moldados em Concreto, na UPR São Luís 1 (antiga Penitenciária de Pedrinhas) onde trabalham, atualmente, 35 internos. Foram os participantes dessa atividade que concluíram, recentemente, a pavimentação e o paisagismo do estacionamento da UPR São Luís 6 (antigo CDP).
Para participar das atividades de ressocialização por meio do trabalho, os internos são selecionados por aptidão e bom comportamento, conforme exigência definida pela Lei de Execuções Penais (LEP).
A iniciativa atende a um Termo de Compromisso, firmado em junho de 2015, entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou um plano de ação que contempla a capacitação profissional dos detentos. “O número de oficinas de trabalho demonstra o quanto o Governo do Estado avançou nesse quesito”, destacou o secretário de Estado Administração Penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira.
Outras oficinas
Na UPR São Luís, os internos participam, também, da Oficina de Almofadas e na UPR São Luís 2 ( antiga Cadet), do projeto “Calçando Sonhos”, por meio da Fábrica de Chinelos.
As oportunidades de trabalho e emprego se potencializam também por meio de duas padarias instaladas nas UPR’s do Olho d’Água e Feminina, onde funciona o projeto “Mãos de Fada”, além da produção de artesanato, pintura, bordado e crochê entre interno que estão no Hospital Nina Rodrigues (HNR).
Com a ampliação das oficinas de capacitação houve a diminuição no número de internos ociosos e aumentou a quantidade de presos envolvidos em projetos de trabalho e renda que, hoje, passa de 1.400.
“Este aumento no número de internos beneficiados com a capacitação profissional é resultado da ampliação de oficinas de trabalho que estão em execução, desde 2015; e temos outras que serão iniciadas este ano como a de confecção de vassouras, de sabonetes, a de malharia e a de serigrafia, além de mais 15 novas fábricas de pré-moldados”, informou a supervisora de Trabalho e Renda da Seap, Grazielle Bacellar.