Professores classificados no concurso de Turilândia fazem manifestação e exigem providência imediata

Há mais de 3 anos esperando pela nomeação, professores classificados no último concurso público de Turilândia organizaram uma manifestação nesta sexta-feira (6), interditando a passagem de veículos na ponte que liga o município de Turilândia a Santa Helena. 

Os docentes fazem parte uma lista de classificados no concurso público, realizado na gestão do ex prefeito Domingos Curió, que visava o preenchimento de 458 vagas no quadro de servidores do município, incluindo médicos, engenheiros civis, advogados, psicólogos, auditores fiscais, professores, guardas municipais, auxiliares operacionais de serviços diversos e outros cargos. 

O concurso foi cancelado pelo próprio ex-gestor alegando irregularidades na realização das provas, desde essa data um longo processo vem sendo tramitado pela justiça. Ainda esse ano, a prefeitura municipal entrou com recurso para a não nomeação dos classificados. 

Segundo o professor Riquinho, estaria havendo a contratação irregular de professores prejudicando a educação no município, explica que o objetivo do protesto é exigir a nomeação imediata dos classificados. 

Para o professor Edilson, esse manifesto é um repúdio ao desrespeito pelos classificados, pois afirma que foi contratada uma grande parte de profissionais inclusive professores menores de idade e que isso tem prejudicado o censo do município. 

 Os manifestantes reclamaram de falta de apoio dos vereadores e alegaram estar havendo corrupção e propina dentro da Câmara Municipal. O vereador “Calado” se manifestou dizendo não estar envolvido em nenhum tipo de corrupção e declarou apoio aos manifestantes. Também houve a presença do vereador Leopoldo que disse estar ao lado dos classificados, afirmando que tudo o que depender do seu apoio será realizado para o bem de Turilândia. 

O protesto seguiu até a prefeitura e ao encontrar os portões fechados, os organizadores exigiram a presença de algum responsável e foram atendidos, onde foi solicitado aos manifestantes um prazo para a resposta, porém segundo os organizadores da manifestação, até o momento do fechamento desta matéria, a prefeitura não teria entrado em contato para uma solução.