Manifestantes se reuniram na manhã desta terça-feira (16) para a
realização do "Dia do Basta", em Turilândia e Santa Helena. Usando
gritos de guerra como "O Povo unido jamais será vencido”, o grupo exigiu
do estado ações mais efetivas contra o crescimento da violência, tráfico e
roubos, além do aumento do contingente policial e a construção de 2 guaritas de
segurança na entrada das cidades de Santa Helena e Turilândia.
O protesto que teve início ás 7 horas da manhã reuniu comerciantes,
estudantes, professores, autoridades locais e populares que diariamente tem vivido
refém de bandidos e transformaram hoje o seu medo em indignação.
Os manifestantes saíram em caminhada pelas principais avenidas e ruas
centrais da cidade. Com faixas e cartazes, eles denunciaram o índice de
violência e mortes nos municípios. Diversos pais e mães de família participaram
da caminhada carregando em suas mãos cartazes com fotos de filhos mortos e no
coração a tristeza da impunidade.
Os comércios locais amanheceram de portas fechadas nas duas cidades e
assim prosseguiram até o encerramento da manifestação.
Durante o protesto na exigência de uma resposta imediata do Estado,
houve o fechamento da MA 106 desde a entrada da CAEMA em Santa Helena até a
saída de Turilândia. A rodovia somente foi liberada após o Major Brandão da
Polícia Militar de Pinheiro se dirigir até o local e se pronunciar.
Segundo o Major Brandão, a segurança que é dever do Estado, está
precária devido à falta de policiais, viaturas e estrutura para o trabalho, que
os impede de exercer um serviço de qualidade. Esclareceu que a quantidade de
policiais por habitantes é algo absurdo.
Ainda pediu ajuda da sociedade denunciando e não alimentando o tráfico
de drogas, que gera roubos, violência e morte, prometendo mais rigor
diariamente na execução de seus serviços neste município.
Para os organizadores do protesto, apesar dos convites, faltou a
presença de vereadores e prefeitos para apoiar a causa popular, já que se
isentam da responsabilidade por ser dever do estado e esperam que sejam
remetidas, com urgência, as informações detalhadas sobre o protesto ao poder
público. Avaliaram como apenas o primeiro passo para o objetivo final, que é
menos violência e mais paz.
Informaram ainda, caso não
haja providências do Governo estadual até o dia 30 deste mês, haverá
outra manifestação com a interdição da ponte Rio Turiaçu novamente